Ao controle de todo o funcionamento estrutural e humano de um hospital damos o nome de gestão ou organização hospitalar. É o que determina os padrões e protocolos internos e, evidentemente, a qualidade assistencial está diretamente ligada a ela.
Muito se discute sobre as práticas mais eficientes de organização hospitalar, e algo que as instituições que mais se destacam têm em comum é a inovação. Acompanhar as novidades do mercado, trazer novas tecnologias e repensar constantemente práticas já conhecidas são formas de inovar – e, por consequência, de aprimorar a organização hospitalar.
Práticas de inovação na organização hospitalar
Distribuição assertiva da equipe
Um dos primeiros aspectos que pensamos sobre organização hospitalar é a distribuição da equipe. Ela precisa estar adequada à demanda, à disponibilidade dos profissionais e aos limites de carga horária de cada contratado. São as famosas escalas, ainda muito vistas em papel, lousa ou planilhas manuais.
Falar em inovação na organização hospitalar, porém, passa por modernizar esse processo fundamental na operação. A tecnologia já cumpre todas as variáveis para montagem das escalas com sistemas online, na nuvem e configurados com regras e dados de demanda e histórico profissional.
Instituições como Hospital Israelita Albert Einstein, BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo e o Hospital Adventista de Manaus (HAM), listadas entre as melhores do Brasil, distribuem sua força produtiva fazendo uso dessas soluções.
“É possível alocar o colaborador nas áreas onde realmente há necessidade, fazendo com que não tenha ociosidade em uma unidade e excesso de trabalho em outra”, destaca a enfermeira Alexandra Fernandes, que coordena equipes no Einstein e faz uso da ferramenta Escala Jornadas para essa finalidade.
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Otimização de tempo
Inovar é repensar estratégias, ver se e como é possível melhorar atividades cotidianas. Na organização hospitalar, que tem a elaboração das escalas entre as principais rotinas, a economia de tempo é mais uma vantagem notável ao modernizar esse processo com um sistema para essa finalidade.
Também no Einstein, a enfermeira Daniela Rebouças conta a transformação que o uso do Escala trouxe nesse aspecto: “Antes eu demorava de três a quatro dias para fazer a escala, e hoje eu não levo nem uma hora”.
Ao otimizar o tempo no gerenciamento das escalas, isso significa poder se dedicar mais a outras atividades, desde o próprio cuidado com o paciente até ações estratégicas, que são as que mais geram resultados.
Veja como o Einstein usa inovação na organização hospitalar:
Acionamento ágil
Ter uma visão simultânea e atualizada das movimentações da força produtiva é mais uma necessidade da organização hospitalar. Isso faz a diferença na alocação de recursos e identificação de necessidades de ajustes e melhorias.
E uma vez que o inesperado, por mais planejamento que se tenha, faça parte do trabalho na saúde, ter recursos para contorná-lo é fundamental. Na BP, considerado um dos hospitais mais inteligentes do mundo, dados apoiam cada movimento e decisão.
“Com o Escala, eu tenho as informações à pronta-mão, o paciente não precisa esperar, é possível acionar o médico rapidamente. Isso beneficia quem trabalha e, lá na ponta, também temos um ganho enorme para o paciente”, conta a coordenadora de TI da BP Thelma Santos.
Pela ferramenta, na web ou em aplicativo móvel, é possível ter acesso ao sistema e acompanhar o que acontece no hospital. A plataforma mostra quem está escalado, cumprimento das horas, chegadas e saídas, tudo na tela da ferramenta. E há opção para avaliar em tempo real o saldo atual e ideal de profissionais por setor.
“Antes nós tínhamos a grade no Word e buscávamos ali os horários descobertos, mandava pelo WhatsApp, e demorava, não era aquela prontidão que é com o Escala. Hoje, pelo aplicativo chegam as informações, as escalas e todo o fluxo das trocas”, complementa o médico Paulo Ferreira, do HAM, também usuário do Escala.
Conheça a inteligência na organização hospitalar da BP:
Eficiência na organização hospitalar
Entre as palavras de ordem da organização hospitalar, a eficiência é uma das principais. E ao ter uma distribuição assertiva de recursos, transparência no controle operacional e força produtiva atualizada, o resultado é uma organização hospitalar eficiente.
Para comprovar com dados, estudos do Escala mostram melhorias expressivas em índices de peso na organização hospitalar: redução de 85% em horas extras, prevenção de 1 mil inconformidades trabalhistas por mês e geração de 521% de ROI.
Os resultados da inovação na organização hospitalar são diversos e significativos. Inovar é, também, atender o ESG, pois com a tecnologia já é possível ser mais sustentável, responsável e direcionar benefícios ao trabalhador, ao paciente e ao negócio. Em resumo, inovar é tornar melhor o que já existe.
