“Para uma organização que preza por ser eficiente, não fazer uso da inovação é um desperdício.” A afirmação é da diretora da Unidade Hospitalar Einstein Morumbi, Claudia Laselva. Referência em gestão de Saúde, o seu trabalho é a prova de que inovar é um passo essencial para a conquista da eficiência hospitalar.

E por inovar entende-se não só criar tecnologias. “Inovar é também revisitar os seus processos, pensar em maneiras diferentes”, explica Claudia. O Einstein é considerado um dos melhores hospitais do mundo, e a análise de melhorias faz parte da rotina na instituição. Tanto é que no seu ecossistema de inovação, a prática é o ponto-chave para desenvolver lançamentos.
O Escala nasceu nesse contexto. Foi a partir do questionamento de um plantonista se haveria uma maneira melhor para organizar os turnos das equipes que a ferramenta começou a ganhar forma.
Desenvolvedores e plantonistas atuaram em conjunto para construir uma solução que de fato trouxesse eficiência hospitalar. O processo foi documentado em um artigo científico, com resultados comprovados e, a partir daí, foi implantado de vez no Einstein e hoje é um sistema disponível para qualquer instituição, que compartilham benefícios.
Por mais eficiência hospitalar
Eficiência hospitalar é a proporção entre resultados e custos. Assim, para acompanhar esse índice e poder avaliar verdadeiramente como ele está, alguns processos fazem a diferença:
Quantifique o que traz sentido para o seu negócio
O número de consultas, de exames, de cirurgias e o tempo de espera pelo atendimento são exemplos de resultados que devem ser levantados para combinar com os investimentos necessários para torná-los executáveis. É o caso da quantidade de profissionais disponíveis, do tempo despendido para cada atividade, dos valores envolvidos. Assim, é possível elencar entradas e saídas e avaliar lucros e prejuízos.
Levante oportunidades de mudanças
Pesquisas mostram que profissionais da enfermagem gastam, em média, 72 minutos por turno à procura de colegas e recursos. E isso não é uma exclusividade da área. Em operações complexas como os hospitais acaba sendo normal o desencontro de informações – o problema é o desperdício gerado. Liste esses desafios que precisam mudar.

Avalie o mercado
Pode ter certeza de que os desafios enfrentados pelo seu negócio também atingem a concorrência. Mas o que eles estão fazendo para mudá-los? O networking é uma prática extremamente eficaz para ampliar conhecimentos, descobrir soluções e até encontrar oportunidades de atuação conjunta, em relações ganha-ganha. Conecte-se com outros profissionais.
Conheça o que funciona
Estar atualizado da área em eventos, encontros profissionais ou mesmo por meio de pesquisas na internet promove insights para soluções. O médico Meton Alencar, do São Camilo Crato, procurava melhorar a organização da sua equipe quando, em um curso, soube de uma ferramenta online com essa finalidade. Era o Escala.
Por meio do Escala, é possível criar e publicar escalas online em poucos passos, atualizar em tempo real as agendas dos colaboradores e ter sempre à mão uma visão simultânea da rotina dos profissionais e da necessidade dos setores. Com essa centralização de informações, fica mais fácil acompanhar a disponibilidade de recursos e a demanda de alocações, para tomar decisões assertivas.
O médico conta como a implementação do Escala beneficiou sua instituição, que foi até premiada com o selo UTI Eficiente: “Com o Escala é uma forma de controle muito mais sofisticada e que me permite um contato melhor com a equipe. Toda essa gestão é um caminho para uma assistência de qualidade. Sem ela, não há como ter uma boa gestão hospitalar.”
Separamos pra você:
Como usar mais tecnologia na Saúde
O guia de inovação em gestão hospitalar
As melhores estratégias de produtividade em centros médicos
Conclusão: o que vale na eficiência hospitalar

Levantar tudo o que está sendo realizado e como é o primeiro passo para avaliar o estágio atual da eficiência hospitalar. A partir daí, você ganha também uma visão completa do que precisa ser ajustado e pode cogitar oportunidades de melhoria, avaliando outros negócios da área, pesquisando novidades e se mantendo atualizado sobre o seu setor.
E, como você viu, a tecnologia não é o único caminho, mas ela também pode fazer e muito a diferença, por meio de soluções que oferecem um acompanhamento completo da instituição e centralizam informações, para uma gestão de recursos mais inteligente.
Retomando o exemplo do Einstein, sabia que ao centralizar dados importantes para a operação eles conseguiram reduzir, por mês, 85% de horas excedentes entre a equipe? Veja o relato do gestor Rodrigo Cordesco e inspire-se em cases assim para, também, transformar a eficiência hospitalar da sua instituição.