Melhores estratégias para cobrir faltas

Publicado em 20 setembro, 2023

Atualizado em 21 setembro, 2023 | Leitura: 4 min

Em um compromisso ou ambiente de trabalho, as faltas e atrasos são mais comuns do que possamos imaginar. Os absenteísmos geralmente são ocasionados por situações imprevisíveis, de doenças a questões legais. É fato, eles acontecem. E daí cabe ao organizador das escalas ter à mão práticas para cobrir faltas e não deixar o serviço desassistido.

Nas escalas de enfermagem

Frente a esse assunto, o Cofen (Conselho Federal de Enfermagem) preconiza o índice de segurança técnico (IST) como forma de prever a cobertura das ausências dos trabalhadores ao serviço, em decorrência das implicações que a redução da equipe de enfermagem acarreta na quantidade e na qualidade da assistência prestada ao paciente, especialmente nas unidades que funcionam ininterruptamente.

Porém, mesmo com essa previsão e planejamento, ainda ocorrem variações no dimensionamento pelo absenteísmo injustificado e imprevisível. Os impactos são diversos nas escalas de enfermagem, comprometem a segurança do paciente e de todo o processo assistencial, acarretam em sobrecarga de trabalho, insatisfação do cliente e equipe, além de oneração com horas extras.

Para evitar esses problemas, destaco estratégias bastante úteis para cobrir faltas.

5 estratégias para cobrir faltas na enfermagem

Imagem de nensuria no Freepik - Médica e enfermeira olhando para tablet visualizando como cobrir faltas
Imagem: Freepik

1. Acompanhe os aspectos legais

A gestão e o monitoramento desses aspectos se tornam imprescindíveis. As escalas precisam estar de acordo com as regulamentações legais e as políticas institucionais. Além das determinações do Cofen, é preciso avaliar a nível regional se mais alguma regra se aplica ao seu local de trabalho, além das próprias diretrizes do empregador.

2. Conte com ferramentas

O Escala oferece funcionalidades para analisar os critérios de elegibilidade das faltas e atrasos – sejam justificados ou injustificados – e facilita a tratativa dessas ocorrências. O registro do histórico permite monitorar regularmente tanto o colaborador quanto a situação da unidade de trabalho, facilitando a implantação de melhorias e medidas corretivas, realocação de recursos e controle das horas excedentes. 

Como funciona

O próprio colaborador pode acessar o Escala, via web ou aplicativo, para anunciar sua ausência. Essa informação chega em tempo real ao organizador, que consegue replanejar a escala com as possibilidades disponíveis. O sistema também oferece a opção de troca de folgas entre os colaboradores com anuência do gestor, permitindo assim a flexibilização dos ajustes e prevenindo faltas desnecessárias.

3. Tenha reservas

Na equipe de enfermagem é imprescindível contar com uma lista com os dados atualizados dos colaboradores e informações sobre suas disponibilidades para atuar como folguista em casos eventuais. Quando houver desfalque na escala e consequentemente número de colaboradores insuficiente, será esse banco de dados que promoverá um acionamento imediato e assertivo para cobrir faltas.

Pelo Escala você garante um plano de contingência nos acionamentos de emergência para folguistas ou remanejamento da equipe. É possível acessar os contatos dos colaboradores de forma fácil e ágil através do sistema, e a própria ferramenta informa as melhores opções para reajustes nos setores, quando necessário.

4. Reavalie

Como já mencionado, manter o histórico dos profissionais é bastante útil para identificar necessidades de ajustes. Ausências e trocas frequentes podem indicar o momento de mudanças na escala. Com o Escala, é possível visualizar essas possibilidades com facilidade, já que o sistema armazena os dados da rotina de trabalho. Isso traz mais assertividade para pensar em estratégias.

Escala sem erros: o organizador deve saber como cobrir faltas, fazer passagem de plantão e administrar folgas preferenciais

5. Versatilidade da força produtiva

Oferecer capacitação e treinamento dos profissionais para garantir a versatilidade de atuação propicia mais trabalhadores aptos a operar em diversas áreas. E ter um time com competência técnica para multiplicar essa formação é um apoio na construção e aplicação de métodos e conteúdos para as equipes. A estratégia de treinamento deverá ser preferencialmente através de metodologia ativa, práticas realísticas e trilha de aprendizagem favorecendo o desenvolvimento dos talentos e a consolidação do aprendizado.

Para completar, ações de sensibilização e estratégias de engajamento merecem espaço nessas capacitações para que os profissionais se disponibilizem voluntariamente nas necessidades de cobrir faltas. 

 

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Daniela Rebouças

Colunista convidada do blog do Escala, Daniela Rebouças atua como enfermeira sênior no Residencial Israelita Albert Einstein desde 2008 e docente na pós-graduação da instituição. É especialista em gerenciamento de projetos.
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