Folga bolada (preferencial): a quem conceder?

Publicado em 10 maio, 2023

Atualizado em 12 maio, 2023 | Leitura: 3 min

Quem faz a gestão de escalas e organiza a jornada de trabalho compreende perfeitamente o desespero ao se deparar com várias solicitações de folga bolada (ou preferencial) no mesmo dia e no mesmo turno. São diversos colaboradores com suas legítimas justificativas e pouca flexibilidade para acordos. 

Sim, orientamos inúmeras vezes que a solicitação de folga bolada deve ser realizada de forma pontual e criteriosa, mas com frequência esses pedidos se excedem. E a aprovação ou reprovação dessa folga não é tão simples quanto parece! 

A concessão a todas as solicitações certamente irá comprometer a organização e o planejamento assistencial. A desaprovação, por sua vez, irá desencadear impactos negativos ao colaborador, seja no aspecto pessoal ou até mesmo em sua performance no trabalho em equipe, gerando insatisfação e desmotivação. Imagine a possibilidade de não participar do casamento de um irmão, por exemplo?

Além do mais, está comprovado que times de alta performance são compostos por colaboradores engajados, motivados, valorizados e que se apoiam em gestores com fortes habilidades em resolução de conflitos e comunicação clara e assertiva.

Mas e agora, quem será o favorecido na folga bolada? O organizador se depara com um cenário muito sensível visto que será necessário uma postura imparcial e uma tomada de decisão embasada no senso de justiça, ético e legal.

Imagem de pressfoto no Freepik - Equipe de trabalho em pé em frente a painel discutindo projeto e folga bolada. No painel tem um post-it com um ponto de interrogação
Imagem: Freepik

Organizando a folga bolada

Aqui no Einstein, para resolver esses impasses, nós usamos o assistente de geração de folgas e o sorteador do Escala Jornadas. Os recursos são bem interessantes, pois o próprio sistema aponta, através de critérios bem estabelecidos, quem será o contemplado naquele mês, com opção para o organizador mudar manualmente. Ou então sortear a folga de forma aleatória.

Isso é possível porque a ferramenta, que é utilizada para a gestão de escalas, já contém um acervo de informações como número de faltas, atrasos, suspensões, quantidade de folgas privilegiadas. E daí quando dois ou mais colaboradores desejam se ausentar no mesmo dia, o Escala sinaliza visualmente um conflito, onde o organizador tem acesso a esses comparativos do passado.

A grande vantagem é que o assistente não gera folgas que desfalcam a escala ou descumpram os limites trabalhistas. Com base nisso, o próprio sistema sugere os melhores dias para folga ou, então, tem a opção de sorteio.

Antes da implantação do Escala, porém, não se podia acessar facilmente os registros para nos embasar na concessão da folga bolada. Geralmente o histórico dessas informações criteriosas (como faltas, atrasos, folgas privilegiadas concedidas) não está disponível em um único lugar, o que nos impele a tomar decisões intuitivamente. O problema é que nos pautar de forma subjetiva leva a falhas e equívocos, além de provocar descontentamento dos colaboradores não contemplados.  

Já com o apoio do Escala, o organizador é capaz de decidir a folga bolada baseada em evidências confiáveis e histórico longitudinal. Isso refletirá diretamente em um ambiente de trabalho saudável, com trabalhadores engajados e colaborativos, além de garantir o serviço prestado com segurança e qualidade. 

Conteúdos Relacionados

Daniela Rebouças

Colunista convidada do blog do Escala, Daniela Rebouças atua como enfermeira sênior no Residencial Israelita Albert Einstein desde 2008 e docente na pós-graduação da instituição. É especialista em gerenciamento de projetos.
Todos os posts